sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Hora de Jogar o Buquê

O Buquê da noiva é o símbolo mais harmonioso e delicado do casamento. É um arranjo feito com extremo cuidado para levar boas energias à união. Teve origem na Grécia antiga, e era uma espécie de amuleto contra “mau-olhado”, pois as flores eram cobertas por alho (ecati rs). Com o passar do tempo a modernidade trouxe a sofisticação para os arranjos, mas nada substitui a beleza e elegância de um ramalhete natural de rosas.

Se existe ansiedade nos olhos dos convidados para ver a noiva tão bela, exuberante e triunfal, seja com os requintes tradicionais, de vestido longo e branco, ou para causar certa “inovação” e surpresa, com um vestido mais simples (algumas vezes até com uma cor inusitada) e curto, não é diferente na hora em que ela jogará o Buquê.

É praticamente um ritual psicológico de ambas as partes, a preparação da noiva, sempre com aquela olhadinha de lado, só analisando as mulheres desesperadamente agitadas sonhando em pegar o buquê, e as convidadas, numa euforia tremenda, disputando cada segundo e demarcando o território para uma possível precipitação nos movimentos.

Chegou a hora de jogar, como fazer?

Existem “técnicas e táticas” que a cada casamento ficam constantemente conhecidas, vejamos algumas delas:

1 - Todas as interessadas em pegar o buquê (e que não são poucas) deverão fazer uma roda em torno da noiva, vendando-a como numa brincadeira de “cabra-cega”, dá-se então 3 rodadinhas nela para perder o senso de direção, e então ela escolhe uma a convidada qualquer e entrega o buquê.

2 – Do modo tradicional, ficar de costas para as convidadas e contar até 3 em alto e bom tom, arremessá-lo e virar para ver a euforia de quem vai pegar.

3 – Gostou demais do seu buquê e não quer jogá-lo?! Tudo bem. Como num conto de fadas moderno, a noiva joga um “Sapinho de Pelúcia”, é ... isso mesmo! Um sapinho de pelúcia que pode ser encontrado nas lojas especializadas. A intenção é de que quem pegar o sapinho, beije-o para ser transformado num belo príncipe e aceite as energias mais puras do amor  da mulher que o pegou. Mas também você pode jogar um "Santo Antonio de Pelúcia" ... para as solteiras, uma forcinha a mais sempre ajuda, né?!
4 – Por que só a noiva tem que jogar o buquê? Isso está me parecendo feminismo! Reserve um buquê para o noivo, pode ser pequeno mesmo, e reúna todos os homens. O noivo prepara-se em uma concentração de monge, com todos os homens pacientemente atrás dele (como no modo tradicional que as noivas fazem), numa contagem regressiva de 5, 4, 3, 2, 1 e vai! Ao jogar o buquê, todos os convidados correm, mas em direção contrária do buquê! Uma brincadeira de bom gosto para os homens, mas que pode causar irritação nas mulheres, pois eles acham que casar é o “fim da linha” (mas não se preocupem, isso é só cena, na verdade eles querem, e muito, ficar conosco).

5 – O noivo pode também usar a maneira mais antiga para demonstrar sua atitude diante do casamento, chutando o balde. Já foi usado em alguns casamentos (é claro, como uma forma de descontração), em que o noivo coloca um balde no chão, toma uma distância razoável e chuta-o para os homens, quem pegar significa que terá boa sorte na vida de solteiro.

Existem várias maneiras de se jogar o buquê, de fazer as coisas serem inesquecíveis ao seu gosto, pois é o momento de harmonia entre todos. Realce cada detalhe, faça disso um acontecimento espetacular e descontraído, seja inovadora nas atitudes, mas sem perder a magnitude de ser o centro das atenções, pois no casamento a noiva exibe sua Beleza Rara.

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